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Você sabia?

Aline de Freitas Coelho Negri
20 de nov. de 2017
2 min de leitura

Você sabia?

Que durante quase toda a história da humanidade o açúcar não era conhecido?

E que a indústria do açúcar luta ativamente para mudar a opinião pública sobre os efeitos do açúcar para a saúde?

Pois é, foi somente por volta do século XVII que ele passou a ser popular, com a produção em larga escala no continente americano e, principalmente, na colônia portuguesa. E, hoje com a informação disponível a todos podemos observar que essa grande descoberta não foi de “tudo” tão vantajosa assim. Houve desde interesses políticos e econômicos por traz disso tudo para que a economia como um todo usufruísse desse ingrediente precioso. Já para a sociedade, restaram os malefícios a nossa saúde como um todo, incluindo a bucal e a experiência de conhecer os “prazeres” que ele nos proporciona. Veja abaixo algumas características negativas extraídas do site (drjulianopimentel.com.br):

O açúcar contribui negativamente para doenças cardiovasculares, doença hepática, microbiota do intestino, o açúcar é resistente à insulina, “ele” é viciante e não contém quaisquer vitaminas ou minerais.

Na verdade, as pessoas que consomem 17 a 21% de calorias de açúcar enfrentam um risco 38% maior de morrer de doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que tem apenas 8% de suas calorias de açúcar. O risco relativo foi mais do dobro para aqueles que consumiram 21% ou mais de suas calorias de açúcar adicionado

No site, o autor da matéria, sugere a substituição do açúcar por: Stevia, Canela ou Tamara

Agora, depois de bem informados, vamos viajar no tempo e saber onde tudo isso começou? Um pouco de história para vocês...

20.000 aC: a plantação da cana de açúcar teria se difundido na região de Nova Guiné e chegado até à Índia.
Consumo: Na índia, extraia-se o caldo da cana para o consumo.
Bebida feita pelo caldo da cana: O soldado de Alexandre, o Grande, chegou com uma expedição ao vale do rio Indo e se deparou com os habitantes da região bebendo o caldo da cana fermentado.
Início da comercialização: primeiro com os gregos e posteriormente com os romanos, a preços altíssimos, sendo restrito às pessoas ricas.
600 d.C. : desenvolvimento pelos persas de técnicas de refinamento. O objetivo era facilitar o estoque, o transporte e o comércio do produto, sem que ele fermentasse.
650 dC: açúcar se difundiu pelo Império Árabe, após a conquista da Pérsia pelos árabes.
Difusão do produto no ocidente: após os contatos dos europeus com os árabes, através das cruzadas
Ainda era rara e continuava restrito às pessoas ricas, ou usado como remédio contra a peste negra.
Servia ainda como forma de conservar frutas, e nas cortes reais utilizavam o açúcar para esculpir esculturas de navios e palácios, que eram ostentadas em festas.
Após sec XVII: produção de cana se ampliou, e o consumo de açúcar se expandiu a todas as classes da população. Além de se encontrar nova utilidade industrial: produção de álcool combustível.